A fonte de tudo o que queremos está dentro de nós por Ana Lucia Montenegro

Onde encontramos tudo o que precisamos, as respostas que buscamos, a felicidade e a plenitude?

O único lugar onde encontraremos tudo isso e muito mais será dentro de nós, não existe outro caminho.

E porque hoje em dia é tão difícil de fazer esse caminho de retorno para dentro?

Desde crianças fomos ensinados a olhar para fora, que o outro (pais, professores, sociedade, amigos, mídia, os mais velhos etc.) está certo e tem respostas para tudo. E não fomos ensinados a olhar dentro de nós, para os nossos sentimentos, o que queremos de verdade, nossas vontades mais profundas, nossos sonhos e desejos. Fomos sempre educados a atender expectativas externas, por isso não aprendemos a distinguir dentro de nós quais as motivações que estão a nosso favor e quais aquelas que nos atrapalham.

Chega uma hora na vida que precisamos parar e fazer esse retorno de olhar para dentro, senão sempre ficaremos alheios a nós mesmos. Mas, esse movimento gera um medo muito grande e esse medo gera um bloqueio enorme, pois nesse processo iremos enxergar coisas que não queremos, nossas sombras, nosso lado mais pesado e não evoluído, nossa criança ferida que ficou escondida e tudo isso queremos deixar guardado. No autoconhecimento olhamos essa parte que achamos “feia” para entender e evoluir, pois estamos aqui nesse mundo para isso.

Esse olhar para dentro e o autoconhecimento é um processo e todo processo começa com o primeiro passo. Aos poucos vamos nos entendendo, evoluindo e também vamos descobrindo dentro de nós a nossa melhor versão, porque ela também já está lá, porém escondida da nossa consciência e o resgate de ouvir a própria voz é lindo.

O olhar para fora que estamos tão acostumados gera muita competição e comparação, sempre achamos que o outro é melhor do que nós, que o que o outro tem nós queremos também, porém será que o que o outro tem e o que ele construiu é para nós? Essas respostas encontramos somente dentro. E quando deixamos de comparar, deixamos de competir e aí começamos a colaborar, seja com a gente, com o outro, com o mundo! Quando cada um olhar para dentro, resgatar o seu melhor e conseguir colocar o seu melhor no mundo é que conseguiremos mudar o mundo para melhor.